Olá, minhas amadas!
Hoje quero conversar um pouco com vocês. Posso?
Como sei que a grande maioria das pessoas que me visitam é de mulheres, é para vocês que dedico este post.
Durante séculos, a mulher foi submissa às vontades masculinas. Mas o tempo passou, e depois de muitas lutas, fomos conquistando o nosso espaço. Conquistamos o direito de trabalhar, ou mesmo de chefiar homens! Conquistamos o direito de constituir uma família e manter um lar sozinhas, se acharmos que isso é o melhor para nós naquele momento. E são tantas outras conquistas!
Não quero com isso dizer que passamos a ser superiores aos homens, e nem mesmo quero dizer que passamos a ser iguais.
E graças a Deus que não!
Homens e mulheres são sim diferentes e é assim que deve ser. Pois a magia das relações está justamente nessas diferenças. Um não é melhor ou pior que o outro... são apenas diferentes!
Porém, infelizmente, alguns homens não aceitam esse "progresso" feminino. Muitos ainda vivem aquela ideia machista de séculos atrás, de que mulher não é uma companheira e sim que mulher é um objeto a seu inteiro dispor.
Um pouco antes de me casar, Fernando e eu fizemos o curso de noivos, que a Igreja Católica, pelo menos aqui na região onde vivo, exige que façamos. E em uma das palestras desse curso, uma advogada nos explicou que, se quisermos, não precisamos adotar o sobrenome do marido, no momento do casamento civil (você sabia disso?). Percebi que ali, em meio a tantos casais, alguns noivos ficaram admirados e discordando daquilo.
Então a advogada continuou explicando. Disse que antigamente a mulher era tratada como uma propriedade do homem. Quem nunca ouviu crianças dizerem : "Isso é meu!"
- " Não é, não! Não tem teu nome escrito!"?
- " Não é, não! Não tem teu nome escrito!"?
Era mais ou menos assim que funcionava. Além de ter o transtorno de precisar mudar todos os documentos.
(Fernando, que é uma pessoa de mente super aberta, olhou pra mim e disse: "Vamos deixar teu nome igual né?"
E eu continuo sendo Andréia Klier!
E eu continuo sendo Andréia Klier!
hehe)
A advogada falou também sobre a tradição de o noivo carregar
a noiva no colo para entrar em casa. Disse que isso era uma forma de mostrar
para a mulher, quem é que mandava na casa. Que se ele não quisesse, ela não
entraria.
(Fernando e eu entramos juntos e de mãos dadas! rsrs)
E muitos ainda são assim, continuam agindo como se a mulher
fosse apenas um objeto. Um objeto que quando não serve mais, pode ser jogado
fora, quebrado...
Lembre-se mulher de que isso não é verdade! Você é amada por
Deus! Você vale muito! E deve se sentir assim!
Gosto muito dessa música do vídeo, pois ela diz:
Nunca deixe alguem dizer, que não é querida
Antes de você nascer, Deus sonhou com você
Portanto, minhas amadas, não deixem que ninguém lhes agrida, nem mesmo com palavras!!!!!
Conheci há algum tempo a campanha Mais Marias, coordenada pela médica Maria Letícia Fagundes.
Ela faz palestras e ajuda muitas mulheres a se conscientizarem de que não devem mais ficar caladas!
No site da campanha, você pode conhecer um pouco mais sobre isso. Irá entender quais são os tipos de violência, poderá ler a Lei Maria da Penha na íntegra e ainda ver onde e como se faz para denunciar um agressor.
Mulheres...
se amem!
bjs
Oi Déia grata pelo seu texto acima sobre a Campanha Mais Marias. Parabéns pelo seu belo trabalho.
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